Joyce Cunha
Sexo não é o assunto mais comum em reuniões entre amigos ou familiares. Um tema cheio de tabus que recentemente ganhou mais um espaço para troca de informações. No último dia 28, estreou na Tv Globo o programa Amor e Sexo, que irá ao ar às sextas-feiras, depois do Globo Repórter.
Fernanda Lima esta à frente do programa e é a mediadora dos debates promovidos entre público, convidados e entrevistados nas ruas. A sexóloga Carmita Abdo participa das discussões apresentando informações sobre os assuntos abordados.
O programa é uma opção para quem busca saber um pouco mais sobre o tema, mas não sabe a quem recorrer. A falta de espaços para promover debate sobre sexo gera desinformação e uma séria de mitos sobre o assunto. “As pessoas fazem sexo sem entender o que é e não têm consciência do que isso pode trazer para suas vidas”, afirma a psicóloga e terapeuta de casais, Regina Vaz.
Dentro do ambiente familiar também é incomum o diálogo entre pais e filhos sobre esse assunto. Isso pode significar o início da vida sexual problemática para os jovens. Diversas pesquisas já apontaram que os adolescentes praticam sexo cada vez mais cedo. Em sua tese de doutorado na USP, na área de saúde, Ana Luiza Viela Borges observou entre os entrevistados, jovens de 15 a 19 anos, que a vida sexual se inicia em média aos 15.
A pesquisa mostrou ainda que do total de adolescentes entrevistados, 41,5% dos homens e 31,7% das mulheres não utilizaram métodos contraceptivos. Essa é apenas uma das implicações de não promover debates sobre o tema. Por incrível que pareça, em pleno século XXI, tantos tabus sobre sexo podem atrapalhar uma vida sexual saudável e prejudicar relacionamentos.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
Ioga pode ajudar na alimentação

Carolina Mischiatti
Um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa do Câncer Fred Hutchinson, nos Estados Unidos, constatou que praticar ioga ajuda a melhorar os hábitos alimentares.
A técnica milenar, que é conhecida por trabalhar tanto a parte física quanto a emocional de seus adeptos, fez com que eles engordassem menos durante os dez anos da pesquisa.
Através dessa análise, os especialistas trabalharam a hipótese de que o resultado não estaria apenas relacionado ao fato de movimentar o corpo, mas sim da consciência que a prática indiana proporciona.
A comprovação veio depois de um questionário enviado a mais de 300 pessoas da cidade americana de Seattle. O objetivo era analisar voluntários de peso considerado normal e que praticassem alguma atividade física. Mais de 80% das pessoas analisadas eram mulheres, com cerca de 42 anos.
O índice de massa corporal (IMC) de quem praticava o ioga foi inferior aos dos outros participantes. A média de IMC destes era de cerca de 25,8. Enquanto os adeptos do ioga, tinham um IMC de 23,1.
Os resultados sugerem que a técnica indiana ajuda a pessoa a ter consciência de comer apenas o necessário, sem se deixar levar por impulsos, ansiedade ou depressão. E isso, a longo prazo, pode ser o diferencial para uma vida longa e saudável.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Adotar é Tudo de Bom

Pamela Lopes
Uma campanha sobre Adoção está gerando uma grande mobilização na sociedade. Comerciais na tv, especialistas falando sobre o assunto e cada vez mais pessoas interessadas na adoção.
Não haveria nenhum problema se a adoção fosse de crianças e não de cachorros. Uma das maiores marcas de ração do mercado financiou a campanha e a repercussão foi gigantesca. Vários programas de tv e revistas, além de milhares de blogs, aderiram à causa.
No Brasil existem atualmente cerca 3.500 crianças e adolescentes que poderiam ser adotados, segundo o cadastro do Conselho Nacional de Justiça, e não há na mídia campanha semelhante nem tamanha mobilização da sociedade.
“Observa-se um número crescente de crianças de rua, mas também um número crescente de animais domésticos vivendo a ostentação de terem saído do patamar de animais irracionais para o patamar de animais humanizados”, afirma a psicóloga Sueli Castillo.
Cerca de 80% das pessoas dispostas a realizar uma adoção desejam uma criança com até três anos de idade, o que corresponde a apenas 7% dos menores cadastrados. A nova lei sobre adoção vem para facilitar o processo e determina que os adolescentes não devem ficar mais do que dois anos nos abrigos de proteção, salvo alguma recomendação expressa da Justiça.
Adotar é tudo de bom. Mudar a vida de uma criança, melhor ainda. A nova lei, após entrar em vigor, irá solucionar grande parte dos problemas burocráticos antes existentes. E ainda assim, muito pouco se fala sobre adoção no Brasil.
Mulheres, mães, filhas, solteiras, casadas, vamos aderir a causa da adoção. Vamos dizer que adotar é tudo de bom. Vamos adotar cachorros, mas não vamos nos esquecer que existem seres humanos esperando por um lar.
O site Adoção Brasil disponibiliza informações interessantes sobre o assunto. Acesse http://www.adocaobrasil.com.br/
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Violência contra mulher x informação
Nos últimos dias, a denúncia feita pelo Ministério Público contra Roger Abdelmassih ganhou destaque na mídia. O médico, dono de uma das maiores clínicas de fertilidade do país, é acusado de ter abusado sexualmente de 56 pacientes durante as consultas.
A denúncia do Ministério Público foi aceita pelo juiz Bruno Paes Stranforini, da 16ª Vara Criminal da Capital, que decretou a prisão preventiva do médico.
Casos como esse, de violência contra as mulheres, são comuns. O número de registros de agressões desse tipo aumentou 22,3% de 2007 a 2008. A maior incidência, por mais incrível que possa parecer, é de violência doméstica, sendo que em 67% das ocorrências os agressores são os próprios companheiros.
Esses dados fazem parte do registro de atendimentos da Central de Atendimento à Mulher, pelo número 180, divulgados no início do mês pela Secretaria de Políticas Especiais para Mulheres.
No último dia 21, a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher do Estado realizou o Seminário Sobre Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher para discutir medidas para melhorar o combate a esse tipo de violência.
Um dos instrumentos de defesa ao qual as mulheres podem recorrer em caso de violência doméstica é a Lei Maria da Penha, já apresentada anteriormente em nosso blog. Por meio da Central de Atendimento à Mulher é possível obter informações sobre a lei que combate a violência doméstica e sobre outros serviços de apoio.
Apesar do crescimento do número de mulheres que buscam auxílio, ainda há muitas que não procuram apoio em caso de agressão. Pesquisa realizada pelo Ibope em 2008 revelou que 42% das mulheres que sofrem algum tipo de violência não recorrem aos serviços disponíveis.
Ainda há muito a ser feito para mudar esse cenário. É importante promover o debate para conscientizar as mulheres sobre seus direitos. Também é necessária maior participação feminina nas discuções. A violência deve ser combatida por toda a sociedade. A informação e a educação são instrumentos poderosos nesse combate.
A denúncia do Ministério Público foi aceita pelo juiz Bruno Paes Stranforini, da 16ª Vara Criminal da Capital, que decretou a prisão preventiva do médico.
Casos como esse, de violência contra as mulheres, são comuns. O número de registros de agressões desse tipo aumentou 22,3% de 2007 a 2008. A maior incidência, por mais incrível que possa parecer, é de violência doméstica, sendo que em 67% das ocorrências os agressores são os próprios companheiros.
Esses dados fazem parte do registro de atendimentos da Central de Atendimento à Mulher, pelo número 180, divulgados no início do mês pela Secretaria de Políticas Especiais para Mulheres.
No último dia 21, a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher do Estado realizou o Seminário Sobre Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher para discutir medidas para melhorar o combate a esse tipo de violência.
Um dos instrumentos de defesa ao qual as mulheres podem recorrer em caso de violência doméstica é a Lei Maria da Penha, já apresentada anteriormente em nosso blog. Por meio da Central de Atendimento à Mulher é possível obter informações sobre a lei que combate a violência doméstica e sobre outros serviços de apoio.
Apesar do crescimento do número de mulheres que buscam auxílio, ainda há muitas que não procuram apoio em caso de agressão. Pesquisa realizada pelo Ibope em 2008 revelou que 42% das mulheres que sofrem algum tipo de violência não recorrem aos serviços disponíveis.
Ainda há muito a ser feito para mudar esse cenário. É importante promover o debate para conscientizar as mulheres sobre seus direitos. Também é necessária maior participação feminina nas discuções. A violência deve ser combatida por toda a sociedade. A informação e a educação são instrumentos poderosos nesse combate.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Grávidas devem se afastar do trabalho devido à nova gripe
Carolina Mischiatti
O Ministério Público Federal (MPF) liberou hoje, 21 de agosto, funcionárias e estagiárias grávidas de comparecer ao trabalho até o dia 31 deste mês. Isso porque mulheres grávidas – junto com crianças menores de 5 anos - fazem parte do grupo com maior risco de contrair e ter complicações da doença.
Antes mesmo do anúncio feito pelo MPF, outros órgãos federais já haviam tomado a mesma decisão – o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que as gestantes só voltassem às atividades depois do dia 28 de agosto. Já no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Senado, Câmara dos Deputados, e governos do Distrito Federal e do estado do Rio de Janeiro as gestantes só voltarão às atividades no início de setembro.
A Prefeitura de São Paulo informou que irá remanejar as funcionárias grávidas que trabalham em locais aglomerados. Elas devem passar a exercer funções em que não será preciso manter contato com desconhecidos. Caso isso não seja possível, existe a alternativa de afastamento temporário.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatizou hoje que gestantes e crianças menores de 5 anos devem tomar o medicamento Tamiflu se aparecerem os sintomas da nova gripe e o atendimento médico não puder ser feito prontamente.
Mesmo com a diminuição dos casos no Brasil, a OMS afirma que o pior da gripe ainda pode estar por vir. Pois considera o risco de haver um segundo ou terceiro surto da pandemia, como já ocorreu com outras doenças.
No mundo todo, a OMS informa que cerca de 1,8 mil pessoas morreram por conta da nova gripe. No Brasil, estima-se que sejam 487 casos fatais da doença.
O Ministério Público Federal (MPF) liberou hoje, 21 de agosto, funcionárias e estagiárias grávidas de comparecer ao trabalho até o dia 31 deste mês. Isso porque mulheres grávidas – junto com crianças menores de 5 anos - fazem parte do grupo com maior risco de contrair e ter complicações da doença.
Antes mesmo do anúncio feito pelo MPF, outros órgãos federais já haviam tomado a mesma decisão – o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu que as gestantes só voltassem às atividades depois do dia 28 de agosto. Já no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Senado, Câmara dos Deputados, e governos do Distrito Federal e do estado do Rio de Janeiro as gestantes só voltarão às atividades no início de setembro.
A Prefeitura de São Paulo informou que irá remanejar as funcionárias grávidas que trabalham em locais aglomerados. Elas devem passar a exercer funções em que não será preciso manter contato com desconhecidos. Caso isso não seja possível, existe a alternativa de afastamento temporário.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatizou hoje que gestantes e crianças menores de 5 anos devem tomar o medicamento Tamiflu se aparecerem os sintomas da nova gripe e o atendimento médico não puder ser feito prontamente.
Mesmo com a diminuição dos casos no Brasil, a OMS afirma que o pior da gripe ainda pode estar por vir. Pois considera o risco de haver um segundo ou terceiro surto da pandemia, como já ocorreu com outras doenças.
No mundo todo, a OMS informa que cerca de 1,8 mil pessoas morreram por conta da nova gripe. No Brasil, estima-se que sejam 487 casos fatais da doença.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Conversar... A melhor solução!
Pamela Lopes
Que mulher não gosta de uma DR? Se você faz parte do grande grupo de mulheres que adora uma boa conversa sempre que surge uma discordância sinta-se tranquila, pois discutir a relação é mais importante do que se imagina!
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan recentemente revelou que casais que discutem sobre os problemas vivem juntos por mais tempo do que aqueles que preferem deixar as coisas de lado.
O estudo, publicado na revista especializada Journal of Family Communication, analisou 192 casais ao longo de 17 anos e o resultado foi surpreendente. Além das relações durarem mais entre os casais tidos como “brigões”, os homens e mulheres adeptos da DR registraram menos problemas de saúde e entre eles, o índice de morte também foi reduzido comparado aos do que foram identificados pela pesquisa como “guardadores de mágoa”.
Então, na próxima vez que surgir aquele problema, ao invés de engolir o sapo, mantenha a calma, explique o seu ponto de vista para o seu parceiro e, caso ele queira fugir da DR, deixe bem claro que está comprovado: discutir a relação faz bem!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Direitos humanos ou a falta deles
Joyce Cunha
O jornal O Globo Online publicou ontem informações sobre uma nova lei aprovada no Afeganistão que permite aos maridos privarem de alimentação a esposa, caso se recuse a ter relações sexuais.
Segundo a notícia, a lei, que supostamente foi aprovada pelo presidente do país, Hamid Karzai, gerou discussão de opositores e grupos de direitos humanos. Ainda dentro da legislação, a esposa deve pedir autorização do marido para trabalhar.
No último dia 14, outra matéria, também publicada no Globo Online, apresentou mais obstáculos ao direito das afegãs. O conservadorismo e a insegurança desfavorecem a participação política das mulheres no país durante o processo de eleição presidencial.
Questões culturais à parte, em ambas as situações, as mulheres afegãs estão sendo privadas de seus direitos. A Declaração Universal de Direitos Humanos, assinada em 1948 pelas Nações Unidas, determina que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”.
No artigo II da declaração, são assegurados os direitos a todos os seres humanos, independente de raça, sexo, religião etc. O artigo acrescenta: “não será feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio...”.
Os problemas enfrentados por mulheres de outros países, de culturas diferentes, parecem estar mais distantes do que realmente estão. Homem ou mulher, todos temos direitos e devemos ter consciência para não permitir que abusos aconteçam.
O jornal O Globo Online publicou ontem informações sobre uma nova lei aprovada no Afeganistão que permite aos maridos privarem de alimentação a esposa, caso se recuse a ter relações sexuais.
Segundo a notícia, a lei, que supostamente foi aprovada pelo presidente do país, Hamid Karzai, gerou discussão de opositores e grupos de direitos humanos. Ainda dentro da legislação, a esposa deve pedir autorização do marido para trabalhar.
No último dia 14, outra matéria, também publicada no Globo Online, apresentou mais obstáculos ao direito das afegãs. O conservadorismo e a insegurança desfavorecem a participação política das mulheres no país durante o processo de eleição presidencial.
Questões culturais à parte, em ambas as situações, as mulheres afegãs estão sendo privadas de seus direitos. A Declaração Universal de Direitos Humanos, assinada em 1948 pelas Nações Unidas, determina que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”.
No artigo II da declaração, são assegurados os direitos a todos os seres humanos, independente de raça, sexo, religião etc. O artigo acrescenta: “não será feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio...”.
Os problemas enfrentados por mulheres de outros países, de culturas diferentes, parecem estar mais distantes do que realmente estão. Homem ou mulher, todos temos direitos e devemos ter consciência para não permitir que abusos aconteçam.
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